*eletr@sheep*

Monday, February 20, 2006

I can't always get what I want...

Nos idos dos anos 80, a pequena Alê descobria nos compactos dos anos 60 de sua tia um ritmo que ia mudar sua vida e influenciar seu gosto musical pelo resto de sua vida. Dois disquinhos chamaram a atenção daquela criança. Um era o Help, dos Beatles. Tinha Help de um lado e nem me lembro qual outro hit no lado B. Mas foram os rivais dos besouros de Liverpool, mais pesados, que conquistaram mesmo os ouvidos daquela criança, que tinha uns 5 ou 6 anos, não me lembro bem. De um lado, Satisfaction. Do lado B, se não me engano, Get Off Of my Cloud.

Em 95 eu estava lá, no Maracanã. Pela primeira vez senti o peso do que era um grande show de rock, daqueles que você só vê poucas vezes na vida. Tive sorte em ver de perto um desses shows inesquecíveis ainda adolescente, recente nessa vida de euforia, suor e rock n' roll.

Em 96 fiz minha primeira tatuagem. A que eu imaginava na minha pele desde os 15 anos. Mas só agora tinha idade suficiente para perpetuar aquele símbolo, que ia muito além da banda e representava de onde veio tudo o que eu gosto de ouvir. Que representava todo um estilo de vida que eu queria ter. Todo o lado selvagem, independente e jovem que aquela música pode representar. Não importa em que época e que idade você tem. Queria algo que me lembrasse sempre que um lado infantil e adolescente deve permanecer pra sempre dentro da gente.

Em 98 estava eu lá de novo. Dessa vez deixei todo o meu lado tiete ser liberado. Fiz plantão na porta de hotel, tirei fotos, não quis lavar minha mão quando toquei no Mick Jagger, cheguei quase de manhã pra pegar o melhor lugar do show, viajei pra São Paulo para ver de novo o mesmo show daqui. Fácil para quem estava no início da faculdade, ainda não estagiava e tinha tempo (e mesada) de sobra...

Agora, a satisfação não foi a mesma. Um pouco difícil com tantos VIPs que mal sabem o refrão dos hits na sua frente, né Mick? Do Leme, o jeito foi conferir do telão, com uma imagem (com delay) que deu pra quebrar o galho e um som até que bem bom devivo às circunstâncias. Mesmo assim, após 4 shows ao vivo, ficou um gostinho de quero-mais. Eles vivem de hits do passado? (eu mesma tenho que admitir que os últimos discos suck). I DON'T CARE. Eu quero mais. E quero ouvir (mas com uma estrutura decente, e não desse jeito que foi na Praia de Copacabana) minha música preferido ao vivo, Paint it black. Ainda ficou faltando essa, Keith!

----------------------------------

E quinta tem *O* show. Estou tensa. E eu sei que vou ficar histérica.

----------------------------------
Que cara é essa? Você paga minhas contas? Eu hein...

5 Comments:

  • Que bonito seu post, fiquei emocionada, acho que é porque me sinto do mesmo jeito. Vamos estar velhinhas catando shows de Rock pra ir (e carregando a Mônica) e baixando músicas ou seja lá qual for a tecnologia da época!
    BEIJOS!!!
    P.S.: O lado B de Help é I´m Down :P

    By Blogger Raphaela Ximenes, at 3:05 PM  

  • Aiaiaiaiai,
    tinha que me colocar no meio!!!
    hehehehe
    Bjos!

    By Blogger Mônica, at 9:23 PM  

  • achei lindo seu post, amor, especialmente esta frase:

    "Queria algo que me lembrasse sempre que um lado infantil e adolescente deve permanecer pra sempre dentro da gente."

    É o que Star Wars significa pra mim, é o que a lingua dos Stones tatuada significa pra vc

    Belo post, te amo!

    By Blogger Andre Gordirro, at 10:44 AM  

  • Seja muito feliz no show de hoje. Aproveite.

    By Blogger Ana Bárbara Elias, at 11:54 AM  

  • Que linda sua história com o rock! Pena que não pude estar com vcs no FF ...

    By Anonymous Anonymous, at 3:11 PM  

Post a Comment

<< Home