Será que dá para acabar?

22h42 e eu ainda aqui...tenho que esperar a mangueira entrar, é mole? (bom, espero que seja...)

I'm a creep? I'm a weirdo???

Plantão de Carnaval. Ninguém merece. Nem mesmo quem não gosta de Carnaval. Aliás, hoje eu percebi que principalmente quem não gosta de Carnaval. Não sei se é a bandidagem que dá um tempo na violência para cair no ziriguidum; ou se são os jornais que só dão espaço para a folia momesca. Acho que não sou mais tão inocente para acreditar na primeira opção. Então, as pautas cobrem um assalto a gringo aqui e outro ali e de resto é mais do mesmo: samba, suor e cerveja. Logo, o trabalho se resume a basicamente cobrir os blocos pela cidade, o desfile na Sapucaí, as musas do Carnaval e suas fantasias, quem pegou quem, os camarotes na Avenida e umas visitas ao Deat. Dá para tomar umas cervas e até se divertir um pouquinho. Mas já quem não gosta...

Nunca aceitei convites para cair na folia. Até gosto de alguns sambas-enredo (mas há anos nenhum me cativa), acho bonito a bateria tocando (pela TV), mas sempre achei Carnaval o maior programa de índio. Hoje descobri que é programa para uma aldeia inteira! Nas ocas têm espaço não só para índios, mas para odaliscas, havaianas, ex-presidentes, heróis e vilões, e gente suada e fedendo a rodo.

Fui escalada para cobrir um tal de "Bloco de Segunda", na Cobal do Humaitá. Pela quantidade de gente que se amontoava pela Voluntários, acho que só eu nunca tinha ouvido falar no tal bloco. Não-nascida, mas ao menos criada no Rio de Janeiro, é de se admirar que eu nunca tenha pisado num bloco de Carnaval. Para tudo tem uma primeira vez. Infelizmente, a última a gente nunca sabe quando chega. Afinal, amanhã tem mais plantão. Com sorte, eu cubro um tiroteio em algum lugar...

Enfim, o bloco. Enquanto aquele mundaréu pulava, cantava e se divertia, eu me perguntava "será que eu sou normal? Por que todo mundo se diverte e só eu acho isso aqui um inferno na Terra?". E eu que achava que a pior experiência antropológica da minha vida era ter atravessado a Ponte da Amizade cheia de muamba na mão com o sol de meio-dia na cabeça (nem pergunte! Eu não vou responder!), descubro que um bloco carioca ganha de dez no quesito "what the fuckin' i'm doing here?!?!?!". E tanta gente se divertindo...

>> E pensar que meu Carnaval estava indo tão bem com Franz, DJ Hell, cinema, livros e sessões de DVD...

Bom, é melhor nem entender. Como diria o Larry Flint "gosto é que nem bunda, cada um tem a sua". Então deixa eu ir lá jogar umas partidas de Texas Holdem' e me juntar aos guapos de meu planeta. Bom Carnaval pra vocês.

>> E hoje, dependendo da energia, tem Oops! Baile de Máscara. Afinal, o baticum do meu carnaval tem outra cadência...

FF (Fantastic Four?)

Olha só, eu finjo que essas câmeras VGA dos celulares são boas, e você finge que está vendo o Alex Kapranos nessas fotos, fica combinado assim?

Gremlins?

Um amigo de uma amiga passeando com sei Schnauzer. Eis que uma senhora o pára na rua para brincar com o projeto de cachorro:
-- Ai que lindo seu cachorro! Você sabe se tem fêmea dessa raça?

:-O

I can't always get what I want...

Nos idos dos anos 80, a pequena Alê descobria nos compactos dos anos 60 de sua tia um ritmo que ia mudar sua vida e influenciar seu gosto musical pelo resto de sua vida. Dois disquinhos chamaram a atenção daquela criança. Um era o Help, dos Beatles. Tinha Help de um lado e nem me lembro qual outro hit no lado B. Mas foram os rivais dos besouros de Liverpool, mais pesados, que conquistaram mesmo os ouvidos daquela criança, que tinha uns 5 ou 6 anos, não me lembro bem. De um lado, Satisfaction. Do lado B, se não me engano, Get Off Of my Cloud.

Em 95 eu estava lá, no Maracanã. Pela primeira vez senti o peso do que era um grande show de rock, daqueles que você só vê poucas vezes na vida. Tive sorte em ver de perto um desses shows inesquecíveis ainda adolescente, recente nessa vida de euforia, suor e rock n' roll.

Em 96 fiz minha primeira tatuagem. A que eu imaginava na minha pele desde os 15 anos. Mas só agora tinha idade suficiente para perpetuar aquele símbolo, que ia muito além da banda e representava de onde veio tudo o que eu gosto de ouvir. Que representava todo um estilo de vida que eu queria ter. Todo o lado selvagem, independente e jovem que aquela música pode representar. Não importa em que época e que idade você tem. Queria algo que me lembrasse sempre que um lado infantil e adolescente deve permanecer pra sempre dentro da gente.

Em 98 estava eu lá de novo. Dessa vez deixei todo o meu lado tiete ser liberado. Fiz plantão na porta de hotel, tirei fotos, não quis lavar minha mão quando toquei no Mick Jagger, cheguei quase de manhã pra pegar o melhor lugar do show, viajei pra São Paulo para ver de novo o mesmo show daqui. Fácil para quem estava no início da faculdade, ainda não estagiava e tinha tempo (e mesada) de sobra...

Agora, a satisfação não foi a mesma. Um pouco difícil com tantos VIPs que mal sabem o refrão dos hits na sua frente, né Mick? Do Leme, o jeito foi conferir do telão, com uma imagem (com delay) que deu pra quebrar o galho e um som até que bem bom devivo às circunstâncias. Mesmo assim, após 4 shows ao vivo, ficou um gostinho de quero-mais. Eles vivem de hits do passado? (eu mesma tenho que admitir que os últimos discos suck). I DON'T CARE. Eu quero mais. E quero ouvir (mas com uma estrutura decente, e não desse jeito que foi na Praia de Copacabana) minha música preferido ao vivo, Paint it black. Ainda ficou faltando essa, Keith!

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E quinta tem *O* show. Estou tensa. E eu sei que vou ficar histérica.

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Que cara é essa? Você paga minhas contas? Eu hein...

Agenda

Hoje, começa a segunda temporada de Desperate Housewives

"I wonder if other dogs think poodles are members of a weird religious cult."
(Rita Rudner)

Cinema que cabe no bolso

Primeiro longa feito pelo celular estimula o cinema em um formato simples e econômico

E aí? Já usou o Gmail Chat? Muito bom! :-)

Broke Mac Mountain. E se o Ang Lee fizesse um filme sobre gays nerds? Está aí a resposta. Vale cada segundo do streaming em sua banda larga. Reparem na trilha, é a original. Used without permission, of course. Mas ninguém vai ligar, certo? ;-)

Ahn...errr...bem...speechless!

Umas fotos do novo clipe dos Strokes, Heart in a Cage. Sob uma visão artística, a iluminação misturada a dramaticidade da whimpering face do protagonista, parece que o produto final será muito interessante.

:-0

Blah! A quem eu estou enganando? Julian. Wet. Leather. E ponto final!

Tem mais fotos aqui.

"The trouble with being punctual is that nobody's there to appreciate it.
(Franklin P. Jones)

Link

Museum of Modern Arts? Nada disso. Museum of Modern Betas. Site cheio de programas betas, para quem gosta de ter tudo antes de todo mundo.

http://momb.socio-kybernetics.net/

My name is Earl

A série de Greg Garcia ficou na geladeira por um tempo. Recusada pela Fox - a mesma Fox que também não acreditou no sucesso de Desperate Housewives - a comédia da "América que ninguém ver", encarnada por um Jason Lee de bigode, estreou ano passado na NBC depois de vários "nãos". Tornou-se o grande hit da TV americana da temporada. Humor politicamente-incorreto de primeira, coisa fina. Para nós, fora dos EUA, tem um gosto especial ver a ignorância da caipirada yankee...

Essa matéria do NYT conta um pouco mais sobre como o projeto engavetado pelos executivos das emissoras se tornou an instant TV fav

Para os que não são adeptos dos downloads, a série estréia aqui em março. Um desperdício não estar no horário nobre da Fox, e chegar em segundo plano pela FX...executivo de emissora, pelo visto, não é muito inteligente em toda parte do mundo...

Mas a foto da semana...

Esta, quem ganhou, foi Kiefer "24" Sutherland. Será que 'Jack' se empolgou com todo esse oba-oba em torno de caubóis gays? Será que ele precisa de uma boa noite de sono depois de algumas 24 horas acordado? Ou será que Bauer, simplesmente, needs to focus??? Tirem suas próprias conclusões

The Racounteurs

Sabe como é essa vida de internauta, as coisas ficam velhas em um piscar de olhos. Arctic Monkeys é a melhor banda de rock da semana passada. A desta semana é The Racounteurs, que traz na guitarra ninguém menos que Jack White. E como se não bastasse, eles têm um site FODA.

http://theraconteurs.com/